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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

No caminho pro Paraíso ( eu espero)

O Trânsito continua até agora, pelo menos conseguimos chegar na concessionária. Agora o porsche amarelo é meu *-*. Não sei porque eu estou tão feliz. Tivemos que matar a vendedora com um pedaço de pau que encontramos na calçada, foi nojento. O Phe fez isso por nós, eu vou ter que deixar o medo de lado se quiser sobreviver, o Phe não vai poder nos ajudar sempre. Ainda bem que era só uma, o cara que ela devorou não tinha muitas condições de levantar no momento. Estamos seguindo viajem agora, mas eu continuo sem dirigir. O Phe está na Hilux com a Pammy e a Tatz, e eu estou no prosche com a Lala e a Iara. Decidi mudar meu nome, nunca gostei do meu. E pra falar a verdade, pra quê se preocupar com isso agora? É só que em meio á tantos filmes que eu ví, as pessoas esqueciam seus nomes para esquecer seu passado e eu? Bem sou só uma menina mimada que mudou de nome porquê quis.
Incrível como em algumas horas a infecção cresceu. O rádio anunciava que três centros estavam lotados e que mais de 80% de São Paulo está tomada pelo vírus, estima-se mais de 800 mil mortes até agora. Tudo isso no primeiro dia. Imagina como estará daqui á meses? Eu recebi uma resposta dos meus pais e da minha amiga.
" Estamos bem, mas queria que você estivesse aqui. Seu irmão tem sido de muita ajuda, também, com todos aqueles video-games... Fizemos quase tudo da sua lista e até agora está tudo bem, mas acho que vou me juntar á vocês, não é seguro ficar aqui. Estamos indo para o Guarujá com você, nos encontre no apartamento da vovó."
Foi o que minha mãe mandou por SMS. Graças a Deus eu tinha tudo preparado á ponto de só sair e partir para o local seguro, apesar de que não tenho certeza que lá é seguro. Eu esperava isso já que é uma ilha e tudo mais, ainda que vamos construir uma casa do zero em uma ilha numa praia fechada, longe do centro do Guarujá. Mas nada é certo, e eu odeio admitir mas estou com muito medo. não podemos ir muito rápido porque está tudo parado e agora pouco um infectado bateu com tudo no vidro, bem do meu lado. Eu pude ver a cara deformada e a mandíbula pendurada, por sorte não vomitei. A Iara fechou os olhos, pelo menos ela não vai sonhar com isso.
"Meu deus, você é o que? Advinha? Eu ao aredito que isso está acontecendo... meu deus eu vi com os meus olhos como esta la fora. Ainda acho idiota, mas você tem sorte em acreditar naqueles filmes, eu nao sei pra onde vou. Minha mae está amedrontada e a Carol nao para de chorar, onde você tá?"
Foi o que minha amiga respondeu, por um momento eu pensei em falar, " Eu te disse pra acreditar em mim! Eu sabia que era verdade e você zombou da minha cara, hahá." Mas ela estava com dificuldade, tinha uma irmã pequena, um pai e uma mãe e uma cadelinha chamada Cléo. Eu deveria chamá-los para vir conosco, mas com certeza eles iriam recusar. Eu resolvi tentar que qualquer jeito.
"Gorda, eu estou indo pro guarujá, como é uma ilha tem uma chance de ser seguro. Vocês podem vir conosco, meu pais estão á caminho. Peguem uma carona com eles, tenho certeza que ão vai ter problema. Cuidado tá?"
Eu estava com medo agora, eles estavam vindo e se eu estiver errada vou por tudo á perder, meus pais e meus amigos estão nas minhas mãos e agora eu não tenho tanta certeza assim, talvez eu deva passar para o plano três.

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