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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

As portas do paraíso estão manchadas de sangue.

Depois de me divertir, apostando corrida e acelerando até não poder mais, chegamos ao fim da zona segura. Na minha opnião, a porta de saída do "paraíso". O pedágio separa a linha segura da suposta linha infectada. Já que os sinais de telefones e celulares estão caindo, e á noite está chegando, hesitamos em passar pelas cancelas.
-Eu acho que aqui é o fim da linha.
Estávamos todos fora dos carros, eu Pamella, Tatz, Iara, Phe e Lala. Todos em conflito, todos esperando o meu veredicto. A minha palavra final.
-Eu... Sinceramente gostaria da opnião de vocês, eu criei o plano, e os trouxe aqui. É demais pedir para que concordem comigo em tudo.
Estava com medo de voltar para o porsche, com medo de atravessar as cancelas e encontrar milhares de zumbis sedentos por sangue, correndo em nossa direção.
-É por isso que estamos esperando você decidir, você criou o plano, você pensou em tudo, você nos tirou daquela confusão antes que fosse tarde. Eu não me arrependo de ter deixado parte da minha família, não me arrependo de ter deixado tudo para trás e ter vindo com vocês. Depois de tudo o que você planejou, eu não poderia fazer mais nada além de ser grata por tudo o que você fez.
Pamella parecia decidida ao dizer isso.
-Mas...
- Mas, é graças aos seus planos malucos que estamos vivos Bia, opa quero dizer, Nathalia.
Phe estava junto de Lala que concordava com a cabeça.
-Já que é o plano, vamos seguí-lo.
Entramos no carro, e eu não dirigia mais. Se houvesse perigo, eu não conseguiria escapar dele. Lala odiou ter que sair da porsche, mas o Phe queria dirigí-la um pouco. Ele foi até perto da cancela, deu a ré e voltou. Se houvessem zumbis, de maneira nenhum a carroceria do meu lindo carro seria manchada de sangue. Depois, que o Phe saiu sorrindo do lindo carro amarelo, entramos nos carros. Dessa vez, eu iria na Hilux com o Phe e a Tatz, enquanto a Lala, a Pammy e a Iara iam no meu lindo porsche amarelo. A Hilux iria na frente,por ser um carro grande, espaçoso e por não ser um lindo carrinho amarelo. Eu e ele estávamos em silêncio enquanto passávamos pela cancela, estava tudo como antes, tirando o fato de que as cancelas estavam sjas de sangue. Um sangue escuro e meio seco. Um mal sinal com certeza.
Antes de sair das lojinhas, eu peguei dos walkie-talks para momentos como esse.
-Na escuta, câmbio?
Era desnecessário. Mas era tão divertido.
-Na escuta, algum problema aí na frente?
Tatz estava apertando o cinto quando a Iara respondeu.
- Um mal sinal, e não esqueça de dizer "câmbio", câmbio.
Elas riram do outro lado.
-Tudo bem, qual o problema? Cãmbio.
-Temos uma mancha de sangue, um pouco recente, bem na cancela. Melhor vocês ficarem aí á tras enquanto vamos primeiro. Câmbio.
-Péssima idéia Bih, podemos ser encurraladas. Câmbio.
-Então façamos o seguinte, assim que passarmos completamente pela cancela, contem até três e venham á toda velocidade ao nosso lado.Câmbio.
-Melhor assim, câmbio.
-Ok, nos vemos do outro lado. Câmbio e desligo.
Eu apertei o cinto e me segurei no banco, estava tudo planejado, mas era sem dúvida um risco enorme seguir com o plano. O Phe acelerou e passamos pela cancela. Até aqui, tudo legal.
-Bia, olha lá!
Tatz estava aflita ( e ainda não tinha se tocado que dali em diante eu não era a Bia), mas ela estava apontando o dedo magro e palido com unhas bem-feitas para a criatura sangrenta que vagava pela estrada.Peguei o walkie-talk.
-Na escuta? Galera, tenho más notícias.
-E a história do câmbio?
-Não há tempo pra isso, tem um zumbi bem na minha frente, ainda dá pra voltar, mas eu preciso da opnão de vocês.
Eu ouvi vozes confusas do outro lado da linha.
-Siga com o plano.
-Bia, siga com o plano, você tinha razão, ainda não estamos no Guarujá, confie em mim.
Tatz estava com a mão no meu ombro, sustentando o meu olhar de pânico.
-É Nathalia Tatz, mas ainda assim. Você não me fez roubar dois carros caríssimos, causar um tumulto em uma avenida e dirigir á toda velocidade por uma estrada vazia, para desistir no primeiro zumbi que encontramos.
-Concordo com ele. A lataria desse porsche está pedindo por carne fresca.
Lala riu do outro lado, participando da conversa.
-Ah, você não vai sujar  MEU porsche. Porquê você acha que nos mudamos para a Hilux?
Então era a hora, o Phe estava ganhando velocidade, se aproximando do zumbi. Eu fechei os olhos e esperei pelo barulho que não aconteceu. Exeto por um tiro, um bem alto. Que me deixou temporariamente surda.
-O que diabos...
Haviam militares com uma barricada. Eles atiraram no zumbi que estava vagando. Um deles estava com uma AK-47, ele estava apontando a arma para nós enquanto se aproximava.
-O que vocês fazem aqui, isso é áreaa de isolamento. Não permitidas para civis.
-Desculpe senhor, estamos seguindo para a ilha do Guarujá. Passamos na outra barricada, um militar nos deixou passar.
O militar falou algo no rádio enquanto olhava para nós.
- Estou com três civis, aparentemente desarmados.
Um barulho de resposta.
-Um jovem de aparentemente 16 anos e duas crianças.
-18, e não somos crianças.
Eu estava começando a ficar irritada.
-Um momento senhor.Como é?
- Ele tem 18 anos completos, e eu e minha amiga ali somos científicamente adolescentes. Há um bom tempo.
-Ah, perdoem-me.
Ele zombava.
-Senhor, eles seguiam para o ponto G. Disseram que atravessaram a barricada 1 e seguiram para cá.
Outro barulho.
-Bih, o que aconteceu?
Iara estava no walkie-talk.
-Não é o momento.
Esse é o ruim dos walkie-talks, sempre no momento errado.
-Há mais pessoas com vocês?
O Phe respondeu.
-Três meninas no carro de trás.
-Senhor, são no total seis civis.
Agora o barulho se transformou numa voz, e eu a ouvi claramente.
-São muitos. Extermíne-os.
Eu gritei.
-Phe! Acelera, agora!
Peguei o walkie-talk.
-Iara, fala pra Lala pisar fundo, vamos quebrar mais uma regra.
E então aceleramos e passamos pela barricada, os dois carros em altíssima velocidade.
-Lala, tudo bem aí?
-Na verdade, bem pra caramba Bih! Foi muito legal!
-Beleza, a gente ia parar na lanchonete mas eles podem nos alcançar. Então a gente só vai abastecer, e seguir viagem, ok?
-Ok.
A lanchonete estáva a duzentos metros da barricada, mas eles estavam preocupados em montar a barricada e não seguir seis adolescentes quebrando algumas regras.
Estávamos nos divertindo.Por enquanto.

Um comentário:

  1. Ahh~ To me divertindo ~!
    Eu tava com medo na história? Não tenho medo de zumbis!
    Aliás, eu qse nunca falo na história... Posta capítulos com mais frequencia!! Não consigo esperar por mais caps...

    xoxo
    Tatz!

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